Nem o conhecimento da realidade financeira no país que se reflete em Campo Limpo Paulista e um pacote de melhorias aos servidores fizeram com que alguns funcionários da Prefeitura local desistissem de parar de trabalhar nesta quarta-feira (26). Um grupo promoveu greve e discursos em microfone pedindo aumento salarial de 10% mais o reajuste da inflação do ano.
Em nota, a Prefeitura afirma que respeita o direito do funcionário público em se manifestar, mas reitera ter tentado o diálogo com os servidores. Enfatiza no texto, ainda, a lista de benfeitorias oferecidas que estão sendo recusadas:
- Licença paternidade de cinco dias, que antes não existia;
- Aumento da cesta básica de R$ 133,90 para R$ 150,00;
- Cartão alimentação de R$ 100, que não existia;
- Convênio odontológico com desconto de R$ 12,70 em folha (opcional), que não existia;
- Adiantamento do 13º salário;
- Entrega da cesta básica na casa do funcionário, que não existia;
- Cartão confiança, que viabiliza o pagamento de alguns produtos em até 30 dias, com desconto na folha de pagamento (opcional).
“Os serviços públicos não foram prejudicados e a adesão ao movimento foi de apenas 5% do total de 2.300 funcionários públicos”, esclarece a nota oficial.
Muitos funcionários que tentavam trabalhar normalmente reclamaram do som alto que atrapalhou quem optou por continuar o serviço diário no Paço Municipal.