Falência da Takata não vai atingir empresa em Jundiaí

Falência da Takata não vai atingir empresa em Jundiaí

O pedido de falência da empresa japonesa Takata, que foi veiculado na última semana pela imprensa, não irá atingir Jundiaí e nem uma das empresas do grupo na América do Sul (Brasil e Uruguai). A informação é do departamento de comunicação da Takata- Petri em Jundiaí, que afirma que as operações continuam normalmente, tendo inclusive postos de trabalho abertos.

O pedido de recuperação judicial, segundo a comunicação da empresa, se dá nos Estados Unidos e Japão, onde a Takata Corp acumula uma série de problemas com a fabricação de airbags desde 2013.

A empresa foi responsável pelo maior recall da história automotiva: desde 2013, quando foi descoberto um defeito nos produtos da empresa, já foram mais de cem milhões de airbags substituídos. Ao todo, os produtos foram responsáveis por 17 mortes em todo o mundo.

A empresa deve, primeiramente, pedir falência em seu país de origem. Só depois sua subsidiária americana entrará no chamado Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos. Os crescentes gastos com a substituição dos airbags forçaram a Takata a procurar um possível comprador, que a ajudasse a arcar com o alto custo de seu processo de reestruturação.

Assim, a declaração de falência deixaria a empresa ainda mais próxima de uma possível venda à Key Safety Systems, fabricante americana de airbags, que pertence à chinesa Ningbo Joyson Electronic. A própria direção da Takata indicou a Key Safety como licitante prioritária para a compra da japonesa.

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