Dirigível visto na região é de fabricação nacional e tem até 6 lugares

Dirigível visto na região é de fabricação nacional e tem até 6 lugares

O dirigível visto na tarde desta segunda-feira (5), nos arredores a Rodovia Dom Pedro I é tripulado e está em fase de testes.

Ele estava em viagem que começou em São Carlos (SP) e será finalizada no Rio de Janeiro, onde a aeronave fará promoções durante o Carnaval.

O modelo é produzido pela empresa Airship do Brasil. O ADB 3-X01, como foi batizado, tem 49 metros de comprimento e 17 metros de altura, com capacidade de carga em torno de 1,5 tonelada, além de espaço para um piloto e mais 5 ocupantes.

O dirigível possui um motor de potência 300 HP, atingindo velocidades de até 85 km/h. A aeronave é mais leve que o ar e surge como nova alternativa para o serviço de vigilância e transporte de peças e pessoas, sobretudo na Amazônia, uma vez que é mais econômica que um avião e mais rápida que um caminhão, bem como mais segura que os meios de transportes tradicionais.

Em um ano, a empresa pretende lançar uma versão comercial, que terá a capacidade ampliada para carregar 3 toneladas.

Em meados de 2019, será a vez do ADB-3-30, que terá 120 metros e poderá carregar até 30 toneladas – como comparação, o Boeing 747-8 mede 76 metros. Pelo menos cinco empresas privadas e duas estatais já estão negociando a compra ou locação das aeronaves, diz Paulo Caleffi, presidente da Airship.

O desenvolvimento do dirigível consumiu R$ 150 milhões, sendo parte financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O grupo aguarda homologação dos dirigíveis que serão comercializados pela Agência Nacional de Aviação (Anac), o que deve ocorrer em um ano. O protótipo será utilizado na escola de pilotos de dirigíveis criada pela empresa.

Foram 24 anos de pesquisa até o lançamento, em 2017. Cerca de 80% das peças usadas no dirigível são nacionais. O projeto interessa a empresas privadas e públicas.

Os Correios já estudam parceria no desenvolvimento de projetos futuro que possa carregar até 30 toneladas.
Além disso, empresas de energia avaliam usar a aeronave para inspeção de redes de transmissão.

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