Oficina reforça ações para uma cidade mais amigável às crianças

Oficina reforça ações para uma cidade mais amigável às crianças

Atenta a promover uma cidade mais amigável às crianças, a Prefeitura de Jundiaí, por meio da Unidade de Gestado de Meio Ambiente (UGPUMA), apoiou o Sesc na realização da oficina “Organicidade”, promovida neste domingo (24), na Praça das Noivas. O tema “criança e natureza” incentivou a aproximação dos pequenos ao ambiente urbano e fortaleceu as ações da Política Pública da Criança, desenvolvida pela Prefeitura.


“Dentro das políticas públicas voltadas para a criança, temos trabalhado duas vertentes: o projeto ‘Entre a Casa e a Escola’ e o ‘Parque da Criança’, que está sendo construído dentro do Parque da Cidade”, contou a diretora de Urbanismo Sylvia Angelini, lembrando que o material cedido para a oficina (galhos, folhas, tocos de árvores) foram todos fornecidos pela Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos (UGISP) através do Viveiro de Plantas.

”Queremos que as crianças vivenciem as brincadeiras com brinquedos não estruturados, que podem ser construídos por elas mesmas, a partir de coisas encontrada na natureza”, complementou. A oficina promovidas pelo Sesc teve a participação do artista Guilherme Blauth, de Florianópolis.

A agente de Educação Ambiental do Sesc, Deborah Dias, explicou que os materiais produzidos pelas crianças continuarão no local, para que outras também se estimulem a seguir com as descobertas. “Começamos a montar tudo na última quarta-feira e já trouxemos aqui as crianças que participam do nosso projeto Curumim. Pelos próximos dias, traremos outras crianças para que elas também possam, inclusive, regar as mudas que foram plantadas durante esta oficina”.

O técnico de meio ambiente Marcos Silva Martini levou a família para prestigiar a oficina. Pai de Isabel, de 8 anos, e de Ygor, de 11, ele disse que, apesar de morar num sítio no Jundiaí-Mirim, lamenta não ter tempo para acompanhar os filhos nas brincadeiras. “Infelizmente, as crianças de hoje em dia não têm o privilégio que tivemos na época da nossa infância, como comer uma fruta direto da árvore, fazer um carrinho com tampinha de garrafa. Isso faz muita falta para toda essa geração, tão ligada à tecnologia”.

Mas se depender do seu filho Ygor, pelos próximos dias a brincadeira vai estar garantida: “aprendi a fazer bonequinhos e já estou pensando nos próximos brinquedos que vou construir”, disse.

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