Acidentes com fogos de artifício crescem nesta época do ano

Acidentes com fogos de artifício crescem nesta época do ano

Junho chegou e além das festas juninas e suas comidas típicas, aumenta os número de acidentes provocados pelos fogos de artifício e soltura de balões.

No Brasil acontecem cerca de um milhão de acidentes com queimaduras, destes, em torno de 200 mil são notificados pelos hospitais e 10 mil se tornam vítimas. Das pessoas atendidas anualmente, 40% estão na faixa entre 3 a 12 anos de idade.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, os mais atingidos pelo manuseio incorreto de fogos de artifício são homens de 15 a 50 anos e crianças de 0 a 14. As lesões agudas das mãos são comuns e representam 20% dos casos, sendo que um em cada 10 acidentes resultam na amputação do membro atingido. Também é necessário cuidados com os olhos, pois as fagulhas podem ferir as córneas e levar à perda da visão.

Dicas de Segurança

• não permita que seus filhos adquiram fogos de artifício
• acidentes graves podem acontecer com crianças ou adultos que transportam e utilizam fogos de artifícios de forma irregular.
• nunca transporte estes artefatos nos bolsos, pois, se eles se inflamarem, você certamente será atingido
• o perigo dos fogos de artifício é indiscutível. Se uma bombinha explodir nas mãos de uma criança ou próximo de seus olhos, poderá causar mutilação ou cegueira.
• deixar caixas de fósforos e/ou isqueiros ao alcance da crianças é uma imprudência. A atração que o fogo exerce sobre as crianças pode ter conseqüências extremamente danosas

Em Jundiaí, um projeto de lei elaborado pelos vereadores Faouaz Taha (PSDB), Leandro Palmarini (PV), Paulo Sérgio Martins (PPS) e Rafael Antonucci (PSDB) veda a soltura de fogos de artifício e artefatos pirotécnicos de efeito sonoro na cidade. Uma audiência pública realizada no último dia 25 de maio gerou polêmica na Câmara de Vereadores.

Segundo o verador Faouaz, o projeto não visa apenas o bem estar dos animais que sofrem com o barulho, mas também idosos, crianças e pessoas com deficiência.

O projeto segue em discussão na Câmara dos Vereadores antes de ser aprovado.

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