Um problema de Saúde Pública chamado Obesidade

Um problema de Saúde Pública chamado Obesidade

Precisamos falar sobre obesidade. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) obesidade se refere ao acúmulo de gordura anormal ou excessivo que pode levar o indivíduo a adoecer.

Segundo dados do ENDEF-1975 (estudo da despesa familiar) e PNSN, 1989, os homens aumentaram o sobrepeso em 58% e as mulheres 42%, mas o que mais chocou foram os aumentos de obesidade, sendo de 100% para os homens e 70% para as mulheres. Hoje, sabe-se que 40% da população brasileira está com sobrepeso e 11,1% deles já estão obesos (Sarturi et al, 2010).

Longe de ser uma questão de estética, o sobrepeso vem trazendo consequências gravíssimas à saúde, sendo protagonista da hipertensão arterial, diabetes e algumas neoplasias malignas, além de gastos absurdos da saúde pública, visto que, 5% deles são com internação no Sistema Único de Saúde (SUS). Vale salientar aqui que o Consenso Latino Americano de Obesidade revela que são 200 mil pessoas por ano que morrem por causa de comorbidades com a obesidade.

Longe de ser somente um apelo social, o “estar magro” está associado a ter menos problemas físicos e emocionais. Segundo estudos científicos, ficou comprovado que quando se elimina o excesso de gordura, reduz a possibilidade de ser portador de diversas doenças, tais como: Enxaqueca (57%); Depressão (55%); Asma (82%) Síndrome metabólica (80%); Gordura do fígado normal (90%); Gordura do fígado com fibrose (20%) Doenças cardiovascular (85%); Diabetes tipo II (87%); Hipertensão (92%); Doenças venosas (95%); Doenças degenerativas das articulações (76%); Gota (77%).

Sendo assim, fica claro que o indivíduo pode buscar na comida o afeto e o companheirismo que tanto lhe faz falta. Isso sem falar na sexualidade, que pode ser reprimida por vergonha da exposição do corpo e a obesidade ser usada como defesa dos impulsos sexuais ou como barreira para relacionamentos sociais.

A dificuldade em saber se o desconforto que está sentindo é emocional, tais como ansiedade, tristeza, entre outros, ou se é de fome, também é uma característica das pessoas com obesidade. Isso normalmente se confunde na infância quando a mãe coloca a chupeta ou a mamadeira na boca da criança antes de saber se o problema é fome.

Portanto, a equipe multidisciplinar e a terapia em grupo passaram a ser fundamentais para o tratamento e acompanhamento dessas pessoas. Aqui no Espaço Agir a obesidade é tratada em grupo com Coaching para emagrecimento, envolvendo técnicas da hipnose, da psicologia, constelação familiar, associada a sessões de acupuntura para alívio de dores, controle da ansiedade e saciedade, além de cardápios personalizados feito pela nutricionista da equipe, juntamente com acompanhamento semanal e palestras informativas de todas as áreas envolvidas.

Nosso programa resume-se a 20 encontros semanais com o grupo de 8 pessoas, que tem a  duração de 1h30, a cada 15 dias  com a psicóloga para trabalhar os conteúdos emocionais e motivacionais e a cada 15 dias com a nutricionista para informações nutricionais, tempo revezado com a fisioterapeuta, que coloca os pontos de acupuntura auricular e trabalha as questões referente a dores e posturas, além de orientações de exercícios físicos.

Utilizamos inventários diagnósticos de comorbidades psicológicas, hábitos alimentares, compulsões e dores antes e depois ao tratamento para avaliação das mudanças ocorridas na vida dos clientes durante o processo.

O Espaço Agir fica na R Francisco Morato, 77 - Vila Vianelo - Jundiaí, SP. O telefone é o (11) 4586-6965. http://www.espacoagir.com.br

Adriana de Castro Ruocco Sartori
CRP 06-85367 - Psicóloga, mestre em ciência da Psiquiatria pela USP, especialista em abuso, dependência e compulsão, terapeuta transpessoal, hipnóloga pela ACT - Institute de Milton Ericson , Consteladora familiar e empresarial pela escola de Bert Hellinger, formada em Cura Reconectiva.

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