Por meio da Constelação Familiar, método eficaz em que pessoas assumem papéis de membros da sua família, é possível identificar, reproduzir e remover as situações bloqueadoras da sua vida, reconstruindo suas relações de forma mais saudável.
Entenda a terapia de Constelação Familiar
Uma técnica desenvolvida na Alemanha, por Bert Hellinger, um dos autores mais respeitado da atualidade na Europa, com o objetivo de desfazer os emaranhados dos ancestrais que afetam o destino da geração atual. A técnica baseia-se na representação dos membros envolvidos e a pessoa que procura ajuda.
Bert estudou várias escolas de terapia, inclusive rituais zulus, onde exerceu o papel de Padre da igreja católica na comunidade. Se baseou nos inúmeros relatos de pessoas que sofriam com situações que conscientemente eram percebidas como destrutivas, mas que, simplesmente eram repetidas por muitas gerações, como por exemplo, falência, gravidez precoce, doenças inexplicáveis, morte por acidentes, desavenças familiares, separações, abuso e dependência de álcool e drogas, abandono de filhos, adoção, suicídio, ect.,
Segundo o autor, quando alguém está sofrendo é porque em algum momento da história familiar umas das três ordens do amor foi transgredida. As ordens são:
Pertencimento: ou seja, todos que um dia fizeram parte tem direito de pertencer à família. Ninguém pode ser excluído ou esquecido, isso acontece quando pais e filhos brigam por exemplo, ou alguém é assassinado ou ainda quando por não seguir regras acaba sendo “expulso da família”, entre outros;
Dar e tomar: vale para relacionamentos, ou seja, para que qualquer relacionamento dê certo, tem que haver um equilíbrio entre o que se dá e o que se toma do outro. Somente entre pais e filhos, os pais dão tudo que podem e os filhos, por serem menores que seus pais, não podem devolver, então entregam para seus filhos o que recebeu.
Precedência: como o nome diz, quem chega primeiro tem precedência. Isso se quebra quando um filho tem que cuidar dos pais que poderiam, e deveriam, cuidar-se sozinhos, mas isso não acontece, ou quando o caçula toma as decisões e se coloca como filho mais velho também é um exemplo entre outros.
O objetivo da sessão é restabelecer a ordem para que cada um, em seu lugar, possa viver de forma harmoniosa, leve e feliz. Seria como uma reconciliação familiar, associando todos os acontecimentos atuais e passados.
Adriana Sartori
A psicóloga do Espaço Agir e Mestre em Ciência da Psiquiatria, Adriana de Castro Ruocco Sartori, possui vasta experiência na área. Atuou como psicóloga no Hospital das Clínicas, USP, durante cinco anos, fazendo parte do ambulatório de transtorno do impulso, que trata de portadores de compras compulsivas, jogos patológicos, transtorno explosivo intermitente, amor patológico, transtorno de internet, cleptomania, tricotilomania e automutilação.
Possui formação em Terapia Transpessoal pela IPEC; Especialista em Abuso, Dependência e Compulsão, pela Faculdade de Ciência e Saúde; Master Avatar/ Wizzard pela Star-Edge - EUA; Hipnóloga Ericksoniana pela ACT Institute - EUA; Formação em Cura Reconectiva - Portugal; Constelação Familiar e Empresarial – Alemanha. É autora do livro "Jogo Patológico: a influência do Ninho Vazio".
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