Ciça Capobiando, voluntária em serviços sociais na região de Jundiaí (SP), conheceu a família de Luís Felipe há 1 ano e dois meses. O garoto de 13 anos foi diagnosticado com leucemia e aguarda um transplante de medula óssea.
Quando soube da doença do menino, Ciça não pensou duas vezes e começou a ajudar a campanha #todospeloluisfelipe, idealizada por Ana Paula Marciano que está engajada no cadastramento de novos doadores de medula óssea para crianças com leucemia. O objetivo da iniciativa é cadastrar pelo menos 300 novos doadores, no dia 16 de fevereiro.
Luís Felipe está internado há 31 dias e nesta segunda-feira (11) teve de raspar o cabelo. Mas, nem por isso deixou o otimismo de lado: o garoto acredita que vai encontrar um doador compatível no dia do evento.
Ciça, que atua com serviços voluntários há mais de 26 anos, conta que ajudar o próximo é um legado de família, já que sua mãe também realizava trabalhos semelhantes. “Minha mãe deixou esse legado que é amar o próximo como a si mesmo”, completa.
A ligação com o garoto começou desde o primeiro dia em que ela começou ajudar a família. Ciça conta que às vezes fica com ele no hospital para que os pais possam descansar um pouco. “Considero ele como se fosse meu filho. Vou fazer o possível e o impossível para encontrar um doador”, afirma emocionada.
O cadastramento ocorrerá no dia 16 de fevereiro, das 9h às 13h, na Escola Victória Raymundo (Avenida Emílio Chechinato, 211, Jardim Alegria, Itupeva).
Doação de medula óssea
De acordo com o portal do Ministério da Saúde, o procedimento de coleta da medula óssea é seguro e a quantidade doada é reposta rapidamente pelo organismo, de modo que não ocorre esgotamento de sua reserva de células-troncos.