Grupo de escoteiros de Jundiaí completa 35 anos

Grupo de escoteiros de Jundiaí completa 35 anos

Se tornar um escoteiro, com certeza, já fez parte dos sonhos de muitas crianças e adolescente. Há 35 anos o Grupo Escoteiro Curuqui vem ajudando a transformar esse sonho em realidade e eles contaram ao Tribuna de Jundiaí como o trabalho começou e vem sendo realizado até hoje. 

De acordo com o Chefe Claudio, um dos responsáveis pelo grupo, o escotismo chegou ao Brasil há 108 anos e é considerado um dos maiores movimentos de jovens do mundo. “(o escotismo) está presente em mais de 216 países e contribuiu muito para o desenvolvimento das potencialidades físicas, afetivas, sociais, intelectuais, espirituais e, principalmente, no auxílio da construção do caráter de criança e jovem”, afirma o chefe.

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No dia 23 de agosto de 1983 foi fundado em Jundiaí o Grupo Escoteiro Curuqui, palavra de origem indígena que define um tambor feito de tronco de árvore, porém a inspiração vem do nome de uma lenda da Serra do Japi: um índio gigante da tribo Curuquiã.

Logo no ano de 1983, foi realizada a promessa do primeiro jovem do grupo, Vinícius Raphael Rodrigues, filho dos fundadores Miguel Alberto Rodrigues e Denise Maria Kubitza. Além de Vinícius, outros dois ‘lobinhos’ fizeram suas promessas, Raphael e Tiberê Rodrigues.

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No início, as reunião aconteciam na escola Luiz Bárbaro e por falta de um local adequado para guardar arquivos, pertences e outras recordações do grupo, esses materiais acabaram se perdendo. Porém, nada disso foi empecilho para o crescimento e expansão do grupo. Logo, o grupo foi transferido para o Parque Comendador Antônio Carbonari e permaneceu no local até o final dos anos 90. Quase na virada do século, o grupo conseguiu por meio da Prefeitura de Jundiaí, a concessão do espaço onde permanecem até hoje, localizado no bairro Horto Florestal.

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Atividades

As atividades são divididas por faixas etárias. No ramo Lobinho, são crianças de seis anos e meio até dez anos de idade. Nesse ramo, eles aprendem os primeiros ensinamento para a vida no campo, vida em equipe e desenvolvimento da liderança. De 11 a 14 anos, o ramo é o Escoteiro, em que o objetivo é aumentar os conhecimentos e a autoconfiança. No ramo Sênior, são adolescentes de 15 a 17 anos. Esse ramo busca oferecer maiores desafios e fazer com que os jovens adquiram novas experiências. Já no ramo Pioneiro, o jovem é colocado diretamente em contato com diversas questões sociais nos mais variados âmbitos, desde problemas de convívio, até questões estruturais urbanas.

Os aprendizados são inúmeros: começam nos acampamentos, quando os escoteiros precisam aprender a ficar longe dos pais. “Eles saem do comodismo. Muitas vezes, preparam a própria comida, sempre com a nossa supervisão e auxílio. Nós desenvolvemos a autonomia nas crianças”, conta os chefes Claudio e Elisabete. Entre as atividades também estão técnicas de primeiros socorros e artesanatos. “Estamos sempre seguindo o lema, o escotismo é para o jovem feito pelo jovem’”, complementa o chefe Claudio.

grupo de escoteiros de jundiaí completa 35 anos 1Chefe Claudio e Elisabete contam as histórias e as atividades realizadas até hoje no Grupo

Atualmente, o número de participantes entre lobinhos, escoteiros, seniores e Pioneiros é de 131 membros, sem contar a equipe de voluntários, que atuam como chefes e na diretoria do Grupo. As reuniões acontecem aos sábados, no período da tarde, na sede do Grupo.

“Ser escoteiro é uma opção, uma missão, uma doação. É tornar-se um ser humano comprometido com o próximo e com a sociedade”, finaliza os chefes Claudio e Elisabete.

Comemoração

Para comemorar os 35 anos do Grupo, a festa já está sendo preparada. No dia 25 de agosto, das 11h30 às 15h, o Grupo fará uma feijoada com diversas atividades e homenagens. A festa será realizada na Associação Beneficente Nipo Brasileira, localizada na Avenida Osmundo dos Santos Pelegrini, 700.

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