Contra a dengue, vielas do São Camilo passam por limpeza

Contra a dengue, vielas do São Camilo passam por limpeza

O trabalho de combate às arboviroses continua, as equipes da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) e da Unidade de Infraestrutura de Serviços Públicos (UGISP) realizaram nesta quinta-feira (10), a ação de limpeza em vielas e áreas comuns no bairro São Camilo.

 

A ação retirou 13 sacos de lixo com material descartado de forma irregular, que poderiam se transformar em criadouros de mosquitos Aedes Aegypti (transmissor das arboviroses). A atividade segue o cronograma de ação iniciado com a busca ativa dos criadouros e possíveis casos não identificados, seguido de controle químico. Na próxima semana será feita nova atividade casa por casa para análise da efetividade das medidas tomadas anteriormente.

Segundo a biomédica da UVZ, Ana Lúcia de Castro Silva, o trabalho iniciado no São Camilo tem como foco eliminar os possíveis indícios de transmissão de dengue no bairro, já que foi confirmado um caso em uma moradora, no final de 2018.

“Pelo estudo do caso foi possível identificar que o vírus da dengue chegou ao bairro a partir de alguma pessoa infectada, proveniente de outra localidade, possivelmente outros estados, já que boa parte das famílias da localidade receberem visitas de parentes no período. A etapa de limpeza das áreas comuns e vielas antecede a nova busca  que será feira na próxima semana”, explica a biomédica.

Em possíveis casos sintomáticos (dor de cabeça, manchas pelo corpo, febre e dores musculares), a ação será mantida, pois ainda restam mosquitos contaminados no bairro. “A expectativa é de não haver novos casos. No entanto, é preciso que a população se conscientize sobre a importância de descartar o lixo de forma correta para que não se transforme em criadouros de mosquitos. Apesar de toda a ação realizada, durante essa semana na limpeza, localizamos recipientes com água e larvas”, detalha

O município não registra casos confirmados de dengue neste ano. No ano passado, foram seis casos confirmados (três autóctones e três importados), num total de 385 suspeitos. Número inferior comparado a 2017, quando foram registrados 10 casos positivos em 665 notificações.

Para acompanhar os casos e indícios, acesse o Boletim Epidemiológico.

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