Jardim Botânico de Jundiaí plantou mais de 1500 espécies em 2018

Jardim Botânico de Jundiaí plantou mais de 1500 espécies em 2018

Em todo o ano de 2018, 1557 exemplares de 62 espécies foram plantados e incorporados nas coleções de conservação do Jardim Botânico de Jundiaí, sendo 1426 de Mata Atlântica e 84 do Cerrado.

Dentre essas, 47 espécies são novas. Atualmente, a Coleção de Conservação do local conta com 3315 indivíduos de 170 espécies diferentes.

Além de ser uma área verde de grande beleza a ser contemplada, o Jardim Botânico possui um programa de conservação de espécies de plantas do Cerrado e da Mata Atlântica.

Os investimentos em conservação são importantes para que espécies não sejam extintas, contribuindo também para a restauração ambiental de áreas que já foram degradadas.

Para que o programa de conservação seja executado, é necessário que a equipe técnica obtenha propágulos (frutos, sementes e estacas) em áreas naturais preservadas.

Em 2018, o projeto incluiu duas novas unidades de conservação como área de pesquisa: a Área de Relevante Interesse Ecológico Mata de Santa Genebra, fragmento de Mata Atlântica localizado em Campinas (S, e a Floresta Nacional de Ipanema, área de Cerrado e Mata Atlântica localizada nos municípios de Araçoiaba da Serra, Capela do Alto e Iperó (todos em SP).

Além dessas novas áreas, o projeto já contava com a Reserva Biológica Municipal da Serra do Japi e fragmentos de Cerrado de Jundiaí como áreas de estudo.

Como resultado dos esforços da pesquisa no ano passado, foram coletados propágulos de 153 plantas matrizes de 112 espécies diferentes, sendo elas 85 espécies típicas da Mata Atlântica e 27 do Cerrado. Após a coleta, o material é levado para a Casa de Vegetação do Jardim Botânico onde é beneficiado, plantado e manejado.

Em 2018, foram plantados 292 indivíduos da Coleção de Conservação, sendo que 201 estão dentro do Jardim Botânico e expostos para visitação. Outros foram plantados para a recuperação de áreas de Cerrado ou em atividades simbólicas de Educação Ambiental.

A prática contribui com estratégias de restauração e enriquecimento da flora regional. Com o desmatamento e ocupação urbana colocando pressão sobre as áreas verdes que ainda restam, a manutenção do Programa é fundamental.

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