Conheça as adegas de vinho jundiaienses que estão expondo na Festa da Uva

Conheça as adegas de vinho jundiaienses que estão expondo na Festa da Uva

A Festa da Uva de Jundiaí continua na próxima semana e, com grande visitação em cada um dos dias, fortalece o nome de Jundiaí como Terra da Uva. Mas não só: fortalece também a cidade como produtora de vinho, ainda mais pelas 13 adegas que montaram estandes na festa e lá oferecem seus produtos para degustação.

Fomos em cada um dos estandes, para saber um pouco sobre a história de cada adega e os vinhos oferecidos, cujos preços variam entre R$ 25 e R$ 30. Um fato: todas registram em comum o amor pelo cultivo da uva que passa de geração por geração. Confere só:

Adega Martins

Localizada no Mato Dentro, a adega da família Martins foi uma das que trouxeram da Europa a tradição vinícula, que se confunde com a fundação da cidade de Jundiaí. Para a Festa da Uva, a adega lançou um novo produto: o espumante de niágara rosada, espécie de uva que nasceu em Jundiaí. E, aliada à venda de vinhos, a família também tem um restaurante. O endereço é Rua Mário Gobbo, 1801, e o horário de funcionamento da adega é diariamente, das 08h às 18h.

Adega Vendramin

A família Vendramin chegou ao Brasil em 1887, mas foi a quarta geração que começou a fabricar vinhos. No estande, é possível provar os vinhos e também as geleias artesanais de frutas. A geleia de banana e goiaba são feitas com frutas plantadas no sítio da família. Se for visitar a adega, que fica na Avenida Comendador Antônio Borin, 5189, é possível também conhecer a produção de frutas, leite e suínos da família. Abre diariamente, das 08h às 18h.

Adega Galvão

Tudo começou com o Sr. Galvão, que comprou o sítio onde a adega está localizada e começou a plantar uva, o que virou a principal renda da família. Visando uma forma de aproveitar toda a uva que não era vendida, se iniciou a produção de vinho e assim a adega Galvão foi criada, em meados de 1950. O vinho especial da adega é o Alcindo, o "vinho do vô", feito pelo neto do fundador como homenagem. Foi o neto do Sr. Galvão também que transformou a adega em cervejaria, com rótulos artesanais. Fica na Av. Maria Negrini Negro, 950 – Caxambu. Abre diariamente, das 09h às 18h.

Adega Maziero

A adega Maziero é famosa na cidade, por ter sido responsável por produzir o vinho que dois Papas utilizaram em suas cerimônias ao vir para o Brasil. Para tal, foi solicitada uma comissão de padres e bispos que fossem levantadas as principais adegas em nível nacional. O espaço existe há 127 anos e oferece variedades de vinhos suave, seco, branco, e também pães caseiros. Fica na Av. Maria Negrini Negro, 2051 – Caxambu. Funciona de segunda a sábado das 8h às 18h e Domingo e feriados das 8h às 16h.

Adega Sibinel

A adega é administrada pelo Sr. Raphael Sibinel, que é da terceira geração da família. Ele mantém a tradição de produzir vinho, que vem desde 1931 e já ajudava, desde pequeno, o pai na produção de vinho. A família ainda planta uvas na propriedade, onde produz, além de vinhos, cachaça artesanal. Fica na Av. Humberto Cereser, 3500 – Caxambu. Funciona diariamente, das 8h às 17h.

Adega Marquesin

A família produz vinhos com a sobra de vinhos há mais de 60 anos, mas só passou a vender para o público em 2000. O cultivo da uva já segue pela quarta geração da família, principalmente a uva do tipo curbina, utilizada na produção de vinhos. O local também produz vinho licoroso branco de uva niágara e licores artesanais de variados sabores. Fica na Avenida José Mezzalira, 588, Caxambu. Funciona de segunda a sexta, das 14h às 18h, e de sábado e domingo, das 9h às 18h.

Adega Brunholi

A Adega é o principal ponto de venda dos produtos Brunholi, outra família italiana tradicional em Jundiaí no século passado. Nela você encontra os vinhos, vinagres, licores, molhos e massas da família. A Adega Brunholi também é representante oficial, no interior do estado de São Paulo, da Wine Brands e, por isso, há a disposição mais de 100 rótulos de vinhos finos do mundo todo. Ao lado funciona o tradicional restaurante Brunholi, com culinária tipicamente italiana, e também o Museu do Vinho, montado em um tonel de madeira. Hoje o 'carro-chefe' de vendas da adega é a Caipirinha, um destilado feito de cachaça com limão. Fica na Avenida Humberto Cereser, 5920. Aberta de terça a domingo das 9h00 às 17h30.

Adega Fontebasso

Segundo a história, o sr. Santo Fontebasso foi um dos primeiros a chegar a Jundiaí e já são mais de 100 anos de produção. A família seguiu a tradição e hoje produz vinhos com uvas como Seibel, Máximo e Niágara, plantadas em suas terras. No estande, também são oferecidos crustulis caseiros, vinhos variados e a cachaça jeropiga. A adega fica na Avenida Humberto Cereser, 7405, Roseira. Abre de segunda a sexta, das 8h às 18h, e sábado e domingo, das 9h às 16h.

Vinícola Castanho

Desde 1961, o espaço produz as cachaças “Ponte Torta” e “Dia a Dia” e com o sucesso das duas iniciou a fabricação de vinhos. Especialmente para a Festa da Uva, criou um rótulo exclusivo para o vinho bordô suave (foto desta reportagem). Também oferece licores e espumantes. Atualmente a vinícola possui mais de 15 mil pés de uvas. Aos finais de semana, abre para venda de conservas, geleias, massas caseiras e produtos da horta. Aberta diariamente das 08h30 às 17h30. Fica na Travessa dos Patos, 1050, Bairro Castanho (Km 55,5 da Rodovia Tancredo Neves – Estrada Velha para São Paulo).

Adega Beraldo di Cale

O Sr. Beraldo, que nomeia a adega, chegou ao Brasil em 1905 e trouxe consigo o gosto pelo vinho. A produção, antes familiar, passou a ser comercializada pela neta de Beraldo, em 2001. Quem hoje toca a produção é sua bisneta. A propriedade planta Niágara e Niágara rosada e está em processo para plantar uvas finas, como Cabernet, Merlot e Moscato. A bebida que mais tem feito sucesso é Mexeriquinha, um destilado feito com mexerica. Ao lado da adega funciona também um restaurante, com culinária tipicamente italiana. O espaço é todo arborizado e conta com lagos e um rio que passa na propriedade. Fica na Estrada de Jarinu, km 12 e funciona de terça a sábado das 8h30 às 17h30 e domingo das 9h00 às 17h00.

Adega Oliveira

A Adega Oliveira começou um pouco diferente do início das tradicionais adegas de Jundiaí: doi em 1984, quando Ivan Lucio de Oliveira, com 12 anos, se interessou em fazer vinho, influenciado por seus tios. A partir disso, passou a produzir vinho anualmente em pequenas quantidades, que não ultrapassava os 300 litros. Foi em 2006 que ele decidiu que faria uma adega no sítio, aberta ao público. Apesar de nova, se apega nas tradições das famílias viticultoras jundiaienses. O espaço produz vinhos em geral, suco de uva e espumante de Moscato. Fica na Rua Luiz Fontebasso, 397, Champirra. Abre de sábado, das 9h às 17h30, domingo das 9h às 13h.

Adega Negrini

A produção começou nos anos 80, pelo Sr. Pedro Negrini, que decidiu manter a tradição dos avôs italianos. A produção começou para consumo próprio, mas depois ele passou a comercializar. A tradição continuou e hoje quem administra o espaço são seus filhos. A propriedade produz uvas como a Isabel, Curbina e Niágara, e com elas são produzidos diferentes tipos de vinhos. Fica na Avenida José Mezzalira, 216, Ivoturucaia. Funciona diariamente das 8h às 18h30.

Adega do Português

A exceção das adegas jundiaienses, dessa vez a família veio de Portugal e não da Itália. Tudo começou com os portugueses José Coelho Capitão e Fernanda Maria Moniz, que trouxeram da Ilha da Madeira a paixão pelo vinho. A venda para o público é feita desde 1971 e a produção já está na segunda geração. Fabricam vinhos, cooler, licores e destilados, com destaque para a cachaça de rapadura. Aberta de segunda a sábado, das 8h00 às 18h00, e de domingos e feriados, das 9h00 às 13h00. Fica na Avenida José Mezzalira, 4.405, Ivoturucaia.

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