Nesta quarta-feira (8), os motoristas por aplicativos de transporte de Jundiaí se unem a um movimento internacional e protestam pedindo por melhores condições de trabalho. A data escolhida é a mesma em que a Uber se lança na Bolsa de Valores.
De acordo com Djan Schettino, presidente da AMAJUR (Asssociação de Motoristas Por Aplicativos de Jundiaí e Região), um dos intuitos é reinvidicar para que os aplicativos cobrem taxas menores.
"Eles têm apenas bônus e para nós resta o ônus. A precificação também é feita por eles e ela está fora da realidade, mas as empresas acabam por não abrir a conversa com os motoristas", afirmou.
Ele diz que, desde que a Uber chegou ao Brasil, houve muitas mudanças nos preços do combustível, reajustes nos pedágios, dentre outros, que não foram acompanhadas pelo aplicativo.
"Os custos aumentaram, o poder de compra diminuiu e a tarifa continuou a mesma. E a taxa que eles cobram dos motoristas é, além disso, variável. Às vezes fazemos uma corrida pensando que vai sobrar x e sobra y, e isso complica o planejamento do dia a dia do motorista como um todo", continuou.
Um dos intuitos da paralisação é o desligamento dos aplicaticos de todas as operadores, mas a AMAJUR diz que respeitará os motoristas que não aderirem.
Os motoristas que vão aderir estarão no Pontilhão da Avenida Nove de Julho, de 08h até 12h, arrecadando um quilo de alimento não perecível para posterior doação em entidades sociais de Jundiaí.
