Impostômetro da ACE Jundiaí chega a R$ 2 trilhões nesta terça (6)

Impostômetro da ACE Jundiaí chega a R$ 2 trilhões nesta terça (6)

O painel do Impostômetro da Associação Comercial Empresarial de Jundiaí (ACE Jundiaí) registrará nesta terça-feira R$ 2 trilhões de arrecadações, muito antes do que em 2017, quando este montante foi atingido em 6 de dezembro, denunciando a rapidez da mordida do leão. A estimativa para arrecadação total em 2018 é de R$ 2,388 trilhões (contra R$ 2,172 trilhões no ano passado).

"A arrecadação está subindo, porém fecharemos o ano com déficit de mais de R$ 100 bilhões. Por isso a equipe econômica do próximo governo precisa focar no controle das contas públicas, manter o teto dos gastos e estimular a privatização de empresas estatais, diminuindo o tamanho do Estado", comenta Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Mas, afinal, o que são todos esses números vultosos e assustadores – milhões, bilhões, trilhões de reais? É o tanto de dinheiro que os brasileiros tiram do bolso para pagar tributos ao governo federal, aos estados e aos municípios. "O Impostômetro informa, em tempo real, os valores arrecadados com impostos que vão para os cofres públicos", explica o presidente da ACE Jundiaí, Elton Monteiro. "O Brasil tem uma carga tributária muito alta, é importante a população acompanhar os números da arrecadação para poder fiscalizar e cobrar a aplicação do dinheiro em serviços públicos de qualidade nas áreas de saúde, segurança e educação."

Em Jundiaí a arrecadação desde o dia 1º de janeiro foi de R$ 607,382 milhões, 7% a mais do que o mesmo período de 2017.

História

O painel do Impostômetro da ACE Jundiaí está localizado na fachada da sede da entidade, à rua Rangel Pestana, 533, Centro. Jundiaí segue o exemplo da ACSP, que implantou o Impostômetro no dia 20 de abril de 2005 para chamar a atenção da população para os valores que todos pagam em tributos, que englobam impostos, taxas, contribuições e multas.

 A data não foi escolhida por acaso. Era véspera de feriado de Tiradentes. Na inauguração do painel, o ator Paulo Goulart subiu ao palco e representou um Tiradentes inconformado com a carga tributária do "Quinto dos Infernos" – o quinto (20%) que os brasileiros pagavam em tributos para Portugal pela exploração das riquezas naturais do Brasil colonial.

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