PIB per capita da região de Jundiaí é o quarto maior do Estado de São Paulo

PIB per capita da região de Jundiaí é o quarto maior do Estado de São Paulo

A partir de fontes como IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e Ministério do Trabalho e Emprego, o departamento de Economia, Competitividade e Tecnologia do CIESP/FIESP, traçou o panorama da indústria da região de Jundiaí que engloba 11 municípios da regional.  

A Diretoria Regional do CIESP de Jundiaí representa 11 municípios paulistas: Cabreúva, Cajamar, Campo Limpo Paulista, Itatiba, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira, Morungaba, Várzea Paulista e Vinhedo.

Segundo dados do IBGE, em 2016, esta região tinha 1.055.654 habitantes (2,4% da população do estado de São Paulo) e um PIB per capita de R$ 87.395, o 1º maior entre as 39 regiões do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo.

“O PIB da região era de R$ 92,3 bilhões, representando 4,5% do PIB do estado. Estes números colocam a região em 4º lugar entre as regiões com maior PIB no Estado de São Paulo”, avalia Marcelo Cereser, diretor titular do CIESP Jundiaí.

A indústria da região de Jundiaí fica atrás somente das regionais: Campinas (R$ 149 bilhões), Osasco (R$ 151 bilhões) e São Paulo, cujo Produto Interno Bruto atingiu R$ 699,1 bilhões.

Ainda com dados do IBGE de 2016, o CIESP avaliou que a soma de serviços e comércio foi responsável por 73,5% do valor adicionado da região. Já a soma de indústria de transformação, indústria extrativa, serviços industriais de utilidade pública (SIUP) e construção foi responsável por 25,2% do valor adicionado e a agropecuária, por sua vez, foi responsável por uma parcela de 1,3% do valor adicionado. “

Os dados mostram a força da região na economia do Estado de São Paulo e a participação da indústria na economia regional”, compara Marcelo.

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Na geração de empregos, outro aspecto avaliado pelo departamento de Economia, Competitividade e Tecnologia do CIESP, os setores que mais se destacaram foram Veículos Automotores, Carrocerias e Autopeças, responsável por 14,1% dos empregados formais na Indústria de Transformação. Em seguida, temos Produtos de Borracha e de Material Plástico, com 12,5%, e Produtos Alimentícios, com 11,9%, conforme tabela anexa.

Ainda segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, através da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), em 2017, havia 366.505 pessoas empregadas no setor formal na região.

Estas pessoas estavam divididas entre os setores da economia da seguinte forma: a indústria de transformação ocupava 31,6% dos empregados formais da região; a indústria extrativa mineral ocupava 0,1%; os serviços industriais de utilidade pública (SIUP) empregavam 1,5%; a construção empregava 2,7%; os serviços ocupavam 42,6%; a agropecuária ocupava 0,8% e o comércio empregava 20,7%.

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