Imposto de Renda: o que mudou e por que não deixar para última hora

Imposto de Renda: o que mudou e por que não deixar para última hora

O prazo para declarar o Imposto de Renda já começou e vai até o dia 30 de abril. De acordo com a Receita Federal, neste ano, são esperadas 30 milhões de declarações. Dentre as principais novidades na hora de encarar o Leão, está a exigência de CPF para dependentes, mesmo abaixo de 8 anos.

Segundo o coordenador e professor dos programas de MBA nas áreas Tributária, Contábil e de Controladoria da Universidade Positivo, Marco Pitta, as informações complementares, temidas por muitos contribuintes, sobre posse de veículos (como o Renavam) e imóveis (data de aquisição, área do imóvel, número de registro, por exemplo), continuam facultativas para 2019.

Em geral, precisam declarar contribuintes que obtiveram rendimento superior a R$ 28.559,70 em 2018, quem obteve ganho de capital pela alienação de bens e direitos, realizou operação na Bolsa de Valores, recebeu rendimentos isentos – não tributáveis ou tributados na fonte (como indenização trabalhista ou rendimento de poupança) acima de R$ 40 mil em 2018 – ou que tenham bens com valor acima de R$ 300 mil, entre outras situações mais específicas.

E, com todas as mudanças e complexidade do assunto, é importante não deixar o processo para última hora. Pitta dá alguns motivos para iniciar a declaração o quanto antes:

- Não deixar de cumprir o prazo, pois há multa mínima de R$ 165,74 que pode chegar a 20% sobre o valor do imposto.
- A quantidade de itens que passaram a ser obrigatórios a partir deste ano – então, quanto antes se preparar, mais tempo terá para coletar essas informações.
- Restituição: quem envia primeiro tem grandes chances de receber o valor antes, a partir do segundo lote, provavelmente em julho de 2019.
- Se feito com calma e atenção, há menos chance de erros e problemas futuros.

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