Pentágono libera US$ 1 bilhão para muro na fronteira com o México

Pentágono libera US$ 1 bilhão para muro na fronteira com o México

O Pentágono liberou a transferência de 1 bilhão de dólares para a equipe de engenharia do Exército dos Estados Unidos com objetivo de financiar uma parte da construção do muro na fronteira com o México.

 

O valor será a primeira parcela desembolsada pelo governo federal americano desde quando os Estados Unidos foi declarado em estado de emergência, no dia 15 de fevereiro, pelo presidente Donald Trump.

De acordo com as regras do estado de emergência, o muro será construído com fundos militares, driblando a oposição do Partido Democrata na Câmara dos Deputados à previsão de receita orçamentária específica para a obra.

Trump solicitou 8,6 bilhões de dólares para a construção do muro, que foi uma de suas principais promessas da campanha eleitoral de 2016.

Com esse repasse, cerca de 91 quilômetros da fronteira americana com o México será isolado.

Em nota, as Forças Armadas informaram que o secretário de Defesa, Patrick Shanahan, “autorizou que o comando do Corpo de Engenheiros do Exército comece a planejar e executar obras de mais de 1 bilhão de dólares para o Departamento de Segurança Nacional e Controle de Fronteira”.

O comunicado ainda cita uma lei federal que dá ao Departamento de Defesa a autoridade para construir estradas e muros e para instalar iluminações para bloquear corredores de tráfico de drogas nos limites internacionais dos Estados Unidos. Tudo isso, se trata de medidas de combate aos narcóticos e aos tráficos de armas e pessoas.

Os senadores do Partido Democrata alegaram que o Pentágono não pediu autorização para os comitês responsáveis antes de notificar a Câmara dos Deputados sobre a transferência de fundos.

“Nós nos opomos diretamente à transferência de fundos e ao fato de o departamento realizar a transferência sem buscar a aprovação dos comitês de Defesa (das duas casas) do Congresso, em uma violação dos próprios procedimentos de Defesa Nacional”, escreveram os senadores em carta à Shanahan, segundo a CNN.

Fonte: Veja

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