A psicóloga Andreia Freitas, de Santo André, em São Paulo, teve uma ideia um tanto quanto original em meados de 2016, quando teve o primeiro contato com o aplicativo Tinder, que conecta pessoas interessadas em relacionamentos amorosos: usar a mesma lógica, de geolocalização, só que para conectar interessados em adoção responsável com animais abandonados.
“Porém, demorei muito tempo para estruturar como ele funcionaria porque não basta somente achar bichos fofinhos e pessoas interessadas. Eu criei todo o suporte para que ONGs promovessem o encontro dos animais com pessoas bacanas dentro daquilo que acreditamos ser uma posse responsável", disse, em entrevista à revista GALILEU.
O projeto se deu por meio de financiamento coletivo, onde foram arrrecadados cerca de R$ 15 mil. Agora, a partir de 20 de março, a plataforma entra em fase de testes.
A plataforma, que vai funcionar por meio de geolocalização, promete conectar possíveis interessados em uma adoção com animais abandonados na proximidade. Serão pets saudáveis, vacinados e que estão sob cuidados de ONGs ou cuidadores independentes.
Assim como o Tinder, o usuário poderá responder a imagem do pet com um sinal positivo ou negativo. Caso seja positivo, abre-se uma tela com informações do animal, bem como um formulário pertinente à adoção responsável. O formulário é enviado para o cuidador responsável, que deve entrar em contato com o adotante.
A plataforma será gratuita e funcionará em todo o território nacional, dependendo do interesse das ONGs que desejam participar.
