Nesta quinta-feira, dia 14, acontece o Dia Mundial do Doador de Sangue. E não é só a gente que pode salvar uma vida: os pets também podem. Para incentivar a ação e informar mais sobre a doação de sangue entre bichinhos, Carolina Rocha, médica veterinária especialista em comportamento animal, separou algumas dicas importantes que tranquilizam os donos sobre a causa.
Em primeiro lugar, ela lembra que os bichinhos doadores possuem vantagens para além da doação de sangue, já que por meio do sangue retirado, é garantido um diagnóstico completo que avalia a saúde do pet, dentre eles o hemograma, testes para doenças transmitidas por carrapato, leishmaniose e FIV (conhecida popularmente como a aids felina).
O processo é gratuito e dura em torno de 15 minutos. Em cada doação são retirados, em média, 450 ml de sangue nos cães e de 20 a 40 ml de sangue nos gatos. A doação não traz nenhum risco para o animal e leva esperança da vida para um animal que precisa dessa transfusão de sangue.
"É preciso se colocar do outro lado e imaginar que poderia ser o nosso pet precisando dessa mão amiga. As pessoas precisam se conscientizar e abandonar o receio da doação, já que os animais doadores não sofrem ou são prejudicados", argumenta a médica veterinária.
Quais quadros mais comumente necessitam de transfusão de sangue entre animais?
Perda de grande volume de sangue, como atropelamentos
Anemias, como no caso das doenças de carrapato
Alterações de coagulação do sangue, como em casos de tumores
Critérios para doação de sangue
Animais saudáveis com peso mínimo de 27 kg para cães e 4 kg para gatos
Idade entre 1 e 8 anos
Temperamento calmo
Sem doenças infecciosas
Vacinado e desparasitado
Não fazer uso de medicação
Não estar prenha ou no cio
Não ter pego carrapatos anteriormente
