Jundiaiense de três anos adota galinha como animal de estimação

Jundiaiense de três anos adota galinha como animal de estimação

Nesta quarta-feira, 14 de março, é comemorado o Dia Nacional dos Animais, esses seres que alegram nossos dias e nos enchem de amor. Nós do Tribuna de Jundiaí fomos conhecer um garotinho de apenas três anos que tem um gosto peculiar para animais. Willian Rafael, tem uma galinha de estimação.

 

O pequeno jundiaiense que mora com a sua família no bairro do Mursa, em Várzea Paulista (SP), começou a demonstrar essa paixão quando a avô Maria Lucineide ganhou três galinhas de um conhecido e o garoto já foi abraçá-las sem medo.

“Ele dava beijo e abraçava, falava que ia fazer elas dormirem e queria que elas brincassem com ele. Para meu espanto, elas não demonstravam medo, pelo contrário ficavam quietinhas e seguiam ele pelo quintal todo”, conta a mãe, Monique Fernandes Gonçalves, que registrou todos momentos.

As galinhas que se tornariam uma canja no jantar da família passaram a ser bichinhos de estimação do Willian. A avó conta que ele chorava só de ouvir a frase “vou colocar na panela”. Assim, a família começou criar mais animais para o Willian que hoje se diverte no galinheiro.

Willian alimentando as galinhasWillian alimentando suas 30 galinhas/ Reprodução: Arquivo pessoal

Mas, como o bairro está em uma área rural um bicho atacou uma das galinhas do Willian, a sua preferida, ‘Cinza’, como era apelidada. “Ele chorou de soluçar quando encontrou uma pena dela e perguntava ‘cadê?’ Foi de partir o coração”, relembra a mãe.

Depois disso, as outras galinhas ficaram mais ariscas e Willian não conseguia mais se aproximar igual antes.

Até que um dia, um cachorro da vizinhança matou uma galinha que deixou vários pintinhos órfãos. Entre eles estava a Tita, que era rejeitada pelos irmãos. Logo, ele a adotou e colocou para dormir dentro de casa em uma caixa de papelão com um “cheirinho”, paninho que ele separou para ela dormir.

Tita e willianWillian assistindo desenho com a franguinha Tita/ Reprodução: Arquivo pessoal

“Quando ela está com medo ela corre para o quarto e fica lá bem quietinha, principalmente em dias de chuvas fortes”, afirma a avó.

A Tita cresceu e a família tentou deixar ela no galinheiro, mas o animal sempre acha um jeito de voltar para casa. “Ela não gosta de colo, mas não fica longe do Willian. Os dois ficam correndo e se escondendo pela casa”, diz a avó.

Para a família isso é muito importante e ajudou no aprendizado do Willian que assim aumentou o vocabulário após a chegada de suas novas ‘amiguinhas’. Além disso, ele aprendeu a respeitar e amar todos animais.

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