Na última semana, o grupo 'Mulheres Unidas Contra Bolsonaro' virou assunto em vários veículos de comunicação, pela forte mobilização online de mulheres contra o presidenciável Jair Bolsonaro, do PSL, e pelo ataque sofrido no sábado (15), quando hackers tentaram derrubar o grupo.
Engajadas na mobilização nacional, mulheres de Jundiaí decidiram regionalizar o movimento, trazendo a discussão para Jundiaí.
O grupo 'Mulheres Unidas Contra Bolsonaro - Jundiaí e Região', criado na última semana, conta com a participação de 2,3 mil mulheres, que por meio do espaço organizam um ato contra o presidenciável no dia 29, seguindo a onda de protestos nacionais, que devem ocorrer em mais de 80 cidades brasileiras.
Uma das administradoras do grupo, Cíntia Vanessa, explicou que a iniciativa surgiu do grupo nacional, quando por meio de um post perguntando sobre quem era de Jundiaí, várias mulheres se mobilizaram, dando a ideia da criação do grupo e do ato regional.
"O grupo se formou por conta das falas machistas, de apologia ao ódio, que alimentam todo o tipo de violência que as mulheres sofrem no dia a dia, as desigualdades, os altos índices de feminicídio. Ele é formado por mulheres de diferentes idades, mães, donas de casa, trabalhadores, bem como militantes feministas de vários grupos de Jundiaí", disse.
O ato será na Ponte Torta e deve reunir diferente grupos da cultura popular da cidade, com música, artes e rodas de conversa. O evento está sendo fortalecido por coletivos como Voz Ativa, Mulheres pela Democracia e as Promotoras Legais Populares de Jundiaí.
Cerca de 750 pessoas confirmaram presença em evento no Facebook.
Manifestações a favor do presidenciável
No dia seguinte, também em Jundiaí, está marcada uma manifestação favorável ao candidato do PSL. A manifestação, em forma de carreata, saírá da frente do Parque da Uva.
Também houve, nesta quinta-feira (20), uma manifestação de mulheres favoráveis ao candidato na região da Avenida Nove de Julho. Cerca de 40 mulheres participaram do ato.
