Outono exige cuidados com doenças respiratórias e alérgicas

Outono exige cuidados com doenças respiratórias e alérgicas

Com a chegada do outono há maior incidência de doenças respiratórias e alérgicas. Só no Hospital Universitário (HU) de Jundiaí o aumento de atendimentos no Pronto Socorro Infantil, de pacientes com problemas como sinusite, rinite, asma, bronquite e outras do gênero, chega a ser de 70% a 80%.

De acordo com a médica pediatra do HU, Dra. Rosa Estela Gazeta, entre os principais fatores que contribuem para o aumento dessas ocorrências estão as mudanças bruscas de temperatura, ou seja, os dias são quentes e as noites frias; o clima fica seco, favorecendo a proliferação de vírus, bactérias e quadros infecciosos; e ocorrem muitas queimadas, que desencadeiam crises respiratórias.

O cuidado maior deve ser com as crianças menores, que têm menor imunidade. O que pode ser um simples resfriado para um adulto, pode ser um quadro clínico grave para um recém-nascido”, explica.

Como medidas de prevenção, Dra. Rosa Estela dá algumas orientações: evitar locais com grande aglomeração de pessoas, como shoppings, shows e igrejas; evitar exposição ao ar condicionado; umidificar sempre o ambiente, especialmente o local de dormir, o que pode ser feito deixando uma vasilha de boca larga com água, lembrando que a água deve ser trocada diariamente para evitar a proliferação de mosquitos; e manter as vias respiratórias sempre limpas, usando soro fisiológico que é muito bom para reduzir complicações.

Com relação aos quadros mais graves, a orientação é evitar a automedicação e procurar atendimento médico. “Se a pessoa apresentar falta de ar, febre e prostração deve procurar o serviço médico para que possa ser feita avaliação e medicação com segurança”, sugere a médica.

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