Nesta quarta-feira, dia 20 de março, é comemorado o Dia da Felicidade. Mas, afinal, o que é esse sentimento? E como alcançá-lo?
O Tribuna de Jundiaí conversou com a psicóloga especialista em terapia cognitivo-comportamental, Renata Zezza, que enumerou atitudes que podem ser tomadas por quem busca a felicidade e também explicou um pouco sobre o sentimento.
"Felicidade pode ser definida como um conjunto de emoções positivas que leva a pessoa a um estado de plenitude, paz emocional", define.
Para ela, existem sete fatores que devem ser levados em conta para ser um alguém feliz: ter relacionamento com pessoas saudáveis; manter emoções positivas; ter esperança; traçar objtivos a médio, curto e longo prazo; cuidar da saúde física e mental; ter boa noite de sono e ter equilíbrio financeiro.
Dos itens acima, a psicóloga destaca dois deles: "Ter pequenos objetivos diários e buscar alcançá-los também pode levar a um estado de plenitude. Os relacionamentos com pessoas saudáveis são fundamentais, na verdade são motivadores e contribuem diretamente para a felicidade acontecer", ressalta.
No entanto, não desanime se alguns problemas surgirem, assim como a tristeza: tudo passa.
"Vale ressaltar que nem todos momentos serão felizes e essa sera a hora de usar a flexibilidade cognitiva para alcançar a resiliência. Em momentos de tristeza, a primeira coisa que a pessoa tem que entender é que a tristeza vai passar", diz.
Uma das técnicas utilizadas por ela, dentro da terapia cognitivo-comportamental, é pedir para os pacientes enumerarem de 0 a 10 o quanto eles estão tristes e se há motivos suficientes motivos para isso.
"Aí eles fazem o questionamento, que chamamos de 'questionamento socrático', para saber se vale a pena estarem sofrendo por determinada situação. Esse questionamento vai quebrando a tristeza e os levando para o equilíbrio".
Mesmo no caso dos pacientes com depressão, é possível alcançar a felicidade.
"Para que um paciente em depressão sinta felicidade é necessário que o mesmo resgate a esperança por momentos melhores e que os familiares o ajudem a valorizar cada pequena conquista. Esses pacientes precisam de acompanhamento durante todas as fases da transtorno", lembra.
A psicóloga ainda reiteira: "Para alcançar a felicidade é necessário manter o pensamento positivo, focar em momentos de alegria, ser grato e ter esperança". E aí, vamos ser felizes?