Chocolate: veja cuidados com a saúde bucal durante a Páscoa

Chocolate: veja cuidados com a saúde bucal durante a Páscoa

Comemorada no dia 21 de abril deste ano, a Páscoa, além de celebrar a ressureição de Jesus Cristo, é conhecida pela representação do coelho e ovos de páscoa que simbolizam, respectivamente, a fertilidade e o começo da vida. O chocolate em formato de ovo impulsiona o consumo do doce no Brasil.

De acordo com a ABICAB (Associação Brasileira das Indústrias de Chocolates, Amendoim e Balas), em 2018 foram produzidas mais de 11 mil toneladas de ovos e produtos de Páscoa, 26% a mais do que o ano anterior.

O alto consumo do chocolate exige alguns cuidados em relação à saúde, ainda mais a bucal. O excesso de doces pode causar cáries e doenças periodontais, aquelas que eliminam os tecidos ao redor dos dentes e afetam a gengiva. Para isto, a consultora técnica da GOU Odonto e cirurgiã dentista, Edrielle Santana, lista alguns cuidados com os dentes durante a festividade.

  • Evitar consumir chocolates no período da noite: Na parte noturna, a quantidade de saliva diminui. A produção da seiva ajuda o organismo a retardar a ação das bactérias já que possui anticorpos, enzimas e outros compostos antibacterianos.
  • Periodicidade de consumo: O máximo recomendado de consumo do chocolate é duas vezes por dia. Recomenda-se que a ingestão do doce seja realizada após as refeições.
  • Higienização: É aconselhável escovar os dentes até 15 minutos após a ingestão do chocolate. Geralmente a partir desse tempo, as bactérias metabolizam o açúcar ingerido e fabrica ácidos que prejudicam os tecidos bucais. O fio dental também é parte fundamental da higienização.
  • Tipos de chocolate: Evite os chocolates brancos, já que estes possuem maior concentração de açúcar por causa da ausência do cacau. Se consumi-lo, lembre-se da higienização após o consumo. Prefira os chocolates amargos, que têm entre 70% e 80% de cacau, portanto, menos açúcar. Além disso, o cacau auxilia na limpeza dos dentes por possuir antiocariogênicos, alimentos que não são metabolizados pelos microrganismos e não possuem hidratos de carbono fermentáveis, além de ter uma ação protetora em relação a cáries.

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